O Senado Federal agendou para o mês de maio de 2025 uma nova rodada de audiências públicas que serão decisivas na regulamentação da reforma tributária. Os encontros fazem parte do debate sobre o Projeto de Lei Complementar 108/2024 (PLP 108), que trata da criação do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) – o novo tributo que substituirá parte do atual emaranhado de impostos estaduais e municipais.
De forma prática: é esse comitê que vai definir como o novo imposto será cobrado, gerido e fiscalizado no dia a dia das empresas.
As audiências acontecerão entre os dias 6 e 27 de maio, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Cada sessão será dedicada a um tema específico da regulamentação do IBS:
Essas audiências são fundamentais porque vão definir os detalhes operacionais do novo sistema tributário. O IBS promete unificar tributos e reduzir burocracias, mas tudo depende de como o Comitê Gestor será estruturado e como ele vai funcionar na prática.
Para o empresário, isso significa:
Mesmo que você não atue diretamente na política, acompanhar os debates pode ajudar a prever mudanças e ajustar seu planejamento fiscal.
Dica prática: Muitas audiências são transmitidas ao vivo pelo canal oficial do Senado no YouTube. É uma boa ideia marcar na agenda ou pedir que seu contador acompanhe e resuma os principais pontos.
As definições do PLP 108 podem alterar rotinas como apuração de tributos, escrituração eletrônica e defesas administrativas. Um contador atualizado será essencial para evitar erros na transição.
Entidades como associações comerciais e federações da indústria costumam organizar debates e informativos técnicos sobre as novas regras. Participar disso é investir em previsibilidade.
A regulamentação do IBS por meio do PLP 108/2024 avança em ritmo consistente. O ciclo de audiências públicas de maio é uma oportunidade para o setor produtivo entender e se adaptar às novas regras antes que entrem em vigor.
Embora o novo modelo prometa simplificação, é fundamental que o empresário acompanhe o processo desde já. Isso não só reduz riscos fiscais, como também pode abrir espaço para ganhos de eficiência.